quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comigo e o Sócrates ao leme

Olhanenses
Se não perceberem o que digo neste artigo, não faz mal.
Que eu também já não percebo o que escrevi.
Mas, em resumo, o que pretendia dizer é:
“Confiem no Sócrates, porque ele conhece o caminho para sairmos da crise, pois foi ele que nos levou por esse caminho, assim como soube levar-nos sabe trazer-nos, tal como um bom mestre de pesca sabe trazer o barco ao porto de embarque.”
Podem confiar no Sócrates à frente do governo tal como confiam em mim à frente do leme da Câmara de Olhão.
Assim como os olhanenses sabem que eu tenho experiência em lidar com a corrupção, a cunha e o compadrio que acamparam à volta da Câmara de Olhão e não querem que um inexperiente me substitua na presidência, também os portugueses não querem à frente do governo um impreparado, um inábil para substituir o Sr. Engenheiro timoneiro no regresso a um país de fartura onde todos de uns poucos possam em liberdade gozar com bons proveitos.
No próximo dia 5 conto ter-vos a fazer-me companha no voto.
Correio da Manhã 1-06-11

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Xarém


Correio da Manhã 25-05-11


Os algarvios não têm memória curta.
Os olhanenses também não.
Existia uma lixeira camarária em Quelfes que foi fechada porque era ilegal. Hoje temos em mente um Ecocentro.
Já temos água da Meia Légua à Murteira, mais cara e acrescida da taxa “paga e não bufes”
Os esgotos urbanos que não são tratados são despejados directamente na Ria Formosa o que é very typical para satisfação dos nossos turistas.
Com o Polis da Ria Formosa a Etar Poente de Olhão vai continuar a alimentar com os nutrientes fecais a Ria o que muito contribui para a excelência do nosso marisco.
O Hospital Central não é construído e a Via do Infante vai ter portagens porque a oposição que não é governo, manda.
Esta situação só é possível graças ao apoio que tenho do nosso primeiro Engenheiro e eu não me esqueço.
Os olhanenses também não.
Votem comigo, que ficam xarengados.

o Xarém Finalista das Maravilhas da Gastronomia




Xarém com Conquilhas
á moda de Olhão
No Algarve a farinha de milho faz-se triturando os grãos na molineta, a mó natural herdada dos Romanos. Este milho mal moído é aproveitado para fazer xarém, as papas de milho comuns a toda a bacia mediterrânica. Há ainda um ditado popular que diz que "Um Olhanense passava / Muito bem para onde fosse / Com um prato de xarém / E uma batatinha doce."

Composto por conquilhas, farinha de milho, tiras de toucinho fumado, fatias de pão cortadas aos quadradinhos, água, azeite, cebola, coentros e sal. As conquilhas, após lavadas, devem ficar numa tigela, cobertas com água do mar ou água doce com bastante sal durante 4 a 5 horas. Num tacho coloca-se o azeite e a cebola picada a alourar, espalha-se a farinha de milho lentamente e vai-se mexendo ao mesmo tempo, ficando a ferver durante 15 minutos para fazer o xarém. Frita-se as tiras de toucinho e os quadradinhos de pão em azeite, retira-se da frigideira e reserva-se. Na mesma frigideira abrem-se as conquilhas, junta-se o toucinho, o pão frito e os coentros picados ao xarém, rectifica-se de sal e serve-se.